Arquitetura corporativa: como adaptar a empresa para a reabertura pós-covid?

Com o processo de vacinação contra a covid-19 avançando, cresce a expectativa da ampla liberação das atividades econômicas. As empresas, gradativamente, vão retomar o funcionamento, mas ainda será necessário adotar medidas de proteção no dia a dia. É nesse momento que a arquitetura corporativa ganha relevância.

A adaptação das empresas ao novo cenário depende de projetos que sejam capazes de entregar soluções práticas e seguras, viabilizando o convívio entre as pessoas e a realização das atividades profissionais. Na reinvenção do ambiente de trabalho, o foco é a proteção associada a uma experiência positiva para os funcionários, mesmo que boa parte deles trabalhe parcialmente de casa.

Nesse novo contexto das relações profissionais, que deve ter o modelo híbrido de trabalho como marca (sendo parcialmente presencial e parcialmente a distância), os ambientes empresariais devem ser ainda mais atrativos, funcionais e seguros. Há muitos pontos que podem ser adaptados e melhorados e que farão com que o retorno ao trabalho seja o mais agradável possível. Neste artigo, compartilhamos com você ideias e dicas alinhadas às tendências em arquitetura corporativa. Confira!

Flexibilidade no ambiente de trabalho

As organizações caminham para modelos de gestão que têm a flexibilidade como um caminho para ajustar demandas e desenvolver soluções compatíveis com os desafios enfrentados. Um símbolo de flexibilidade é o modelo híbrido de trabalho, que pode ser exercido a partir de qualquer lugar (inclusive do escritório), que ganha força e exige a ressignificação dos ambientes de trabalho. Se as funções profissionais podem ser realizadas de casa, de uma cafeteria ou da praia, o que torna a empresa especial? O local passa a ter uma importância que não está mais associada à obrigação de estar presente, mas ao desejo de frequentar aquele espaço.

O ambiente de trabalho contemplará diferentes possibilidades, respeitando as necessidades individuais e as características de cada atividade econômica. Um espaço criativo e divertido pode ser inspirador para um determinado grupo de profissionais. Para outros, os locais mais introspectivos e silenciosos vão contribuir para o foco e o descanso esporádico. A arquitetura corporativa tem o papel de entender a dinâmica da empresa e o papel que as pessoas desempenham ali para criar as soluções adequadas.

Convivência na medida

Um dos papeis mais relevantes que o ambiente de trabalho cumpre na vida das pessoas é a promoção da convivência. A interação entre equipes é um aspecto que a arquitetura corporativa deve considerar nos projetos, observando, principalmente, que a dinâmica de contato pessoal mudou significativamente. Na reabertura das atividades ainda devem prevalecer protocolos de segurança e controle, ou seja, as empresas precisam adotar medidas que sejam capazes de reduzir o risco de contágio e de monitorar possíveis contaminações.

Prevalecendo o formato de trabalho híbrido, empresas podem estabelecer escalas de equipes, configurando grupos restritos e que se intercalem nas idas ao escritório. Essa configuração depende dos processos de cada organização, mas a ideia central é formar bolhas de convívio, facilitando o rastreio de possíveis casos e evitando, assim, que a transmissão se dissemine para toda a empresa.

A convivência também se manifesta nas áreas comuns da empresa, pontos que exigem ainda mais atenção nos projetos de arquitetura corporativa. Nesses locais, devem ser priorizados o espaço amplo, a ventilação natural e soluções que favoreçam o distanciamento entre as pessoas (como sinalizações) e dispensem o contato com as superfícies (a exemplo das torneiras com sensores e das portas automáticas).

No pós-pandemia, as reuniões presenciais tendem a ser menos frequentes, assim como as viagens a trabalho. A tendência é de que sejam cada vez mais frequentes as videoconferências, mesmo com a reabertura das atividades. As empresas, portanto, devem ter espaços dedicados e equipados para essas ocasiões. Salas destinadas a reuniões remotas precisam ter sistemas audiovisuais modernos e capazes de viabilizar boas apresentações em vídeo. O ideal é que sejam áreas amplas, que permitam reunir uma pequena equipe de trabalho com segurança; bem arejadas, e que reduzam a possibilidade de contato entre as pessoas ou com as superfícies.

Automação e tecnologia de ponta

Recursos tecnológicos serão os grandes aliados das empresas na reabertura. O que observamos durante o período de isolamento social é que muitas ferramentas tecnológicas facilitaram as interações remotas com profissionais e clientes; agilizaram processos de gestão das equipes em home office; e atenderam às necessidades de treinamento e desenvolvimento a distância.

No retorno às empresas, alcançaremos um nível ainda mais sofisticado de uso da tecnologia. Será um período marcado pela disseminação da automação no ambiente de trabalho. A automação traz inúmeras contribuições às empresas, pois permite centralizar o controle de uma série de sistemas do local, como:

  • liberação e restrição de acesso à empresa e a determinas áreas;
  • abertura e fechamento de portas, janelas, persianas, divisórias, teto móvel etc.;
  • acionamento das luzes, da climatização e dos recursos audiovisuais;
  • monitoramento e vigilância dos ambientes.

Na prática, a empresa consegue ter maior domínio sobre o ambiente de trabalho, aumentando a segurança que oferece a seus empregados e clientes. Um aspecto a ser destacado é que a automação associada aos recursos citados e quando controlada remotamente ou acionada por sensores dispensa o contato com as superfícies (toutchless), elevando o grau de proteção sanitária do local.

O investimento em equipamentos com tecnologia de ponta vinculados à automação gera inúmeros retornos no longo prazo. Em relação à climatização, por exemplo, os sistemas mais modernos já são desenvolvidos com mecanismos que realizam a purificação do ar, eliminando impurezas e bactérias.

Em relação às portas automáticas, vale destacar que esses equipamentos, quando feitos de vidro, reduzem os custos energéticos, por preservarem a climatização do ambiente e favorecerem a entrada de luz natural. Além disso, podem incorporar soluções adicionais, como mecanismos de controle de acesso, limitando a circulação de pessoas e contribuindo para as medidas de segurança do local. Outra vantagem das portas automáticas é a acessibilidade, ao facilitarem a circulação de pessoas com mobilidade reduzida.

A arquitetura corporativa está incorporando novas soluções para criar ambientes de trabalho mais funcionais, seguros e compatíveis com a realidade atual das relações de trabalho.

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