Necessidade de melhoria na comunicação entre variadas áreas, uso inteligente dos espaços e redução de custos. Esses são apenas alguns dos motivos que levam diversas indústrias a incorporar os processos de automatização no dia a dia. No setor médico não acontece de modo diferente. Entenda a importância da automação hospitalar e conheça os benefícios que ela traz.
Já adiantamos que, além de contribuir com mais eficiência na gestão das unidades, a automação em hospitais inclui vantagens como otimização do atendimento, elevada produtividade dos colaboradores e ainda aprimora a visão do mercado em relação à instituição. Gostou? Continue a ler e se aprofunde nessa experiência que é mais ampla do que você imagina.
Automação hospitalar
Em um primeiro momento, o conceito de automação em hospitais se relaciona aos processos, principalmente no que diz respeito às soluções voltadas para gestão da informação e gerenciamento da cadeia logística. O significado prático, entretanto, vai muito além.
Se estende, também, à aquisição de equipamentos utilizados dentro dos postos, ao bom aproveitamento do espaço e até a soluções de arquitetura direcionadas, exclusivamente, para a área da saúde.
Gerenciar um hospital com maestria representa um grande desafio. Conseguir implementar uma jornada impecável desde o instante em que o cliente entra até a saída é uma missão bastante complexa.
Afinal de contas, estamos abordando a combinação de elementos diversos, ou seja, pacientes em situação de emergência, colaboradores de especialidades diferentes, sem se esquecer das múltiplas fontes de dados que precisam funcionar de forma simultânea e integrada.
É aí que a automação hospitalar entra, a fim de descomplicar, aumentar os acertos e fazer a produtividade crescer.
Se você trabalha nesse setor, sabe que automatizar os processos na área da saúde contribui com ganhos efetivos em múltiplos departamentos. Se estende desde tomadas de decisões importantes até fatores operacionais, passando, inclusive, pelo gerenciamento do estoque de medicamentos.
Vantagens da automação nos processos hospitalares
É possível ir longe quando o assunto são os prós da automação hospitalar. Para você dimensionar a importância desse avanço, mencionaremos alguns itens aqui.
Nos parágrafos anteriores foram mencionadas as vantagens de integração entre sistemas e departamentos. Chegou a hora, finalmente, de nos aprofundarmos no tema.
Sistemas integrados com softwares de gestão, por exemplo, permitem o acesso a informações relevantes, de modo instantâneo. Entre os dados apresentados estão: medicamentos administrados, intolerâncias e tratamentos realizados.
A ferramenta possibilita a conexão desses informes por outras plataformas, via código de barras das pulseiras hospitalares, por exemplo. Assim, a chance de ocorrências de erros médicos é praticamente nula.
E, em se tratando de redução de equívocos, a equipe gestora do estoque de medicamentos tem bem mais a ganhar. Tudo porque a automação hospitalar aperfeiçoa o controle dos produtos disponíveis, alertando para aqueles que precisam ser adquiridos em quantidades significativas e mais frequentemente.
A automação é considerada elemento-chave para que os medicamentos sejam localizados com agilidade, prática imprescindível em operações de emergência. Ter equipes mais produtivas e reduzir gastos são os sonhos de toda organização. E esses são privilégios dos hospitais com processos de automação implementados.
Sim, com mais tecnologia torna- se factível gerenciar os colaboradores, conduzir uma infinidade de ações, capazes de ser concretizadas em menos tempo – e com investimentos menores.
Outro ganho proporcionado pela automação hospitalar é a otimização da estrutura física dos ambientes, tema que merece maior detalhamento e que será tratado no item a seguir.
A influência da automação na arquitetura hospitalar
O legado da automação em hospitais ultrapassa o conceito da integração de sistemas e abraça a integração de ambientes. Com esse tipo de implementação, até a arquitetura hospitalar ganha em eficiência e modernização.
De nada adianta ter uma automação sem defeito algum no quesito tecnológico, se a própria usabilidade não estiver refletida no projeto arquitetônico. Imagine só: o paciente dispõe de toda comodidade relacionada às informações coletadas imediatamente da pulseira, mas encontra obstáculos e pouca fluidez para se locomover no hospital. Não faz sentido, certo?
Não foi à toa que, em 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária estipulou o Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 50. Trata-se de um conjunto de normas que contempla, entre outros quesitos, planejamento e avaliação de projetos físicos para estabelecimentos hospitalares.
Um bom esboço arquitetônico está longe de ser preciosismo e permanece intrinsicamente incorporado à automação em hospitais, além de ditar a interação de pacientes e visitantes em seus espaços. Os arquitetos são unânimes no entendimento de que estudar o funcionamento das unidades de saúde e suas logísticas próprias são premissas obrigatórias.
Tanto é que existem recomendações fixas para a escolha de materiais e padrões a serem seguidos nos hospitais. O revestimento de parede, por exemplo, muda de acordo com necessidades de cada setor e área.
Outro ponto é a iluminação, que pode exigir equipamentos específicos em salas de cirurgia e, nos demais locais da edificação, deve acompanhar os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O projeto luminotécnico é, afinal, grande protagonista das atividades visuais desempenhadas pelos médicos.
Em relação ao piso, o cuidado é o mesmo. Áreas mais úmidas ou que podem molhar pedem materiais como porcelanato e cerâmica. Nas demais, o revestimento tem de ser mais resiliente e de fácil assepsia, como é o caso dos materiais vinílicos.
Por último, mas não menos indispensável, ressaltamos as exigências de acessibilidade nesse tipo de projeto. Se são bem-vindas em todas as obras, na arquitetura hospitalar, então, são fundamentais.
Rampas, barras de ferro, elevadores, plataformas elevatórias e portas automáticas são ótimas soluções para otimizar a passagem de pessoas em cadeiras de rodas e macas. Todos esses elementos estão associados, também, à segurança, pois garantem plenas condições de circulação a todos, mitigando riscos de acidentes.
A contribuição das portas automáticas no processo de automação hospitalar, aliás, vai além, auxiliando, entre outros aspectos, na diminuição do risco de contaminação.
Quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui e leia o post sobre as vantagens da instalação de portas automáticas em hospitais
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